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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Mais uma vez o falso moralismo impera

É inegável a influência e presença de substâncias entorpecentes na humanidade, seja para uso medicinal (estudos mostram que além do Glaucoma, Parkinson e Alzheimer podem ser tratados com maconha), ou mesmo fugir á realidade.

Falando mais especificamente da cannabis, os fatos nos mostram que existem drogas mais nocivas e potentes que ela. Malefícios, como morte, mudança comportamentais, doenças, estão aí pra provar isso.



De tempos em tempos um “bode expiatório” é escolhido. A maconha, última sorteada  a ser usada como símbolo de luta contra as drogas, em nossa sociedade falsa moralista, é apenas a 11° em danos causados no corpo e apenas em longo prazo é irreversível, mas não catastrófica quiçá causadora de morte, dado da Organização mundial da saúde (OMS), ficando atrás dos lícitos, álcool (5°) e tabaco (9°).

A onda de desinformação intensificou-se-se quando os EUA marginalizou usuários,  proibindo consumo e comércio da planta, usando isso como desculpa para financiar uma campanha incansável de guerra contra a substância. Espalhando-se mentiras, como por exemplo, que a droga matava em menos de três dias, apenas como pretexto para prender seus maiores usuários hispânicos e negros, atolando presídios em decorrência dessa limpeza étnica e afugentando imigrantes. Coisa parecida ocorreu no Brasil com os negros recém saídos da escravidão.

Outros países seguiram o mesmo caminho, provavelmente não por racismo, e sim por não ser formador de opinião, ou por simplesmente ser capacho do tio Sam. Quem saberá?

Se é inconveniente falar no assunto, imagina defender a planta em detrimento de outros entorpecentes lícitos? Deixar as pessoas seguir sua vida como bem quiserem não é tão simples.



Na contra mão dessa tomada de decisão precipitada, países como, Holanda, França, Uruguai e após 2002 alguns estados americanos, escolheram a descriminalização ou até legalização, para tentar combater, ou ao menos caminhar lado a lado e lucrar com a convivência racional. Provaram, ainda, que o consumo diminuiu após a medida e a geração de empregos e impostos cobrados beneficia a sociedade, trariam até lucros.

O apoio psicológico oferecido pelo Estado para usuários com abstinência (sintoma não apresentado por usuários de maconha), faz com que a reinserção na sociedade torne o cidadão humano novamente, não mais tratando usuários como criminosos.

Certamente o Brasil não está pronto para a legalização. A mentalidade retrógrada impede tal avanço, mas sonhar com uma descriminalização para usuários e uso medicinal nas próximas décadas não seria um sonho distante.

Não sou usuário de droga alguma, lícita ou ilícita, até remédios de farmácia me intrigam. O mundo carece de bom senso. A falta deste é que atrasa avanços notórios para a humanidade. Há a esperança deste tipo de pensamento, do medievo, ser cíclico e ao superar isso, passe a ser acíclico. Isso faria com que recursos usados na inútil guerra ás drogas (já que só arma traficantes) às drogas fossem utilizados para o combate a drogas mais perigosas. 

http://vidanovasemdrogas.com.br/principal/noticia.php?i=57
http://www.wgiro.com/noticias/social/maconha+fica+atras+de+alcool+e+cigarro+em+danos+causados+ao+corpo-517
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/origem-proibicao-maconha.html
http://maconhamedicinal.blogspot.com.br/2013/08/maconha-pode-reverter-sintomas-do-mal.html
http://universoracionalista.org/podemos-morrer-por-overdose-de-maconha/

2 comentários:

  1. Tudo que não obedece o padrão, é ruim. É assim que eles pensam.

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  2. O pior é que não existe embasamento cientifico que justifique essas proibições, é puro preconceito que o povo engole como verdade.

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