Espaço aberto a publicações também de leitores.

A Távola redonda, ao redor da qual os cavaleiros do Rei Arthur se reuniam, foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os membros.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Capitalismo selvagem

A forma do sistema capitalista de tocar a economia mundial trouxe à tona um problema: o consumismo. Esse sistema vem em constante evolução. Antes o consumo era baseado na necessidade, quando um produto se deteriorava(e antes isso demorava a acontecer), vinha a precisão de comprar outro, ou se alguma coisa mais funcional auxiliasse a vida do indivíduo, seria impensável não continuar passando dificuldade diante da facilidade apresentada.

A globalização junto ao aumento da população trouxeram novas tecnologias e aumento do mercado respectivamente, consequentemente a velocidade com que os produtos, ficam obsoletos e saem de foco aumentou. Não à toa a durabilidade diminuiu, ou seja, produtos com menos qualidade, perdem a usabilidade mais rápido, fazendo com que mais sejam comprados e mesmo que não quebrem, o fato de ser ultrapassado também é motivo para troca.


O marketing aprendeu a mudar na humanidade a questão da necessidade, hoje em dia basta ter o desejo(implantado inconscientemente por propagandas, ídolos, etc). Compra-se a marca e não mais o serviço em si. Aprendeu-se muito com a cultura de massificação do nacionalismo nazista de Goebbels na segunda guerra, ainda hoje técnicas como, adequação e padronização dos gostos(já que o gosto das pessoas é manipulável) e qualidade dos serviços e produtos para a maioria é utilizada por meios de comunicação, marcas, grifes, indústrias e afins comerciais.


O populismo virou moda, o certo é ser telespectador ávido, religioso, apreciador de modinhas "culturais", não apenas certo, é bonito, cool. Isso oportunamente foi apreciado por líderes políticos e religiosos, já que lucros são maximizados e pessoas transformadas em rebanhos anencéfalos incapazes de enxergar que as peças que faltavam para os governantes foram encaixadas e o inútil ao desagradável foram unidos, da ótica de quem sofre esse mal necessário, tendo em vista que a evolução da sociedade nos levou a esse desfecho.



"Uma pessoa é inteligente, o povo é burro..."  - MIB
"A multidão é um monstro sem cabeça" - Charles Chaplin



http://www.wgiro.com/noticias/economia/capitalismo+selvagem+oh+oh+oh-599

domingo, 27 de outubro de 2013

Vivemos em uma ditadura estética

A sociedade tende a influenciar o indivíduo em várias vertentes de sua vida, mas no quesito beleza, o padrão da atualidade exigido é bastante cobiçado pelas pessoas. A mídia tem um papel fundamental nisso, produtos e salões de beleza, academias, clínicas de emagrecimento e de cirurgia lucram com isso, sustentam o mercado.

O marketing auxilia na formação de opinião; O mercado é vasto, muitos ganham e quem perde são as pessoas que ficam desfiguradas, física e psicologicamente. As vítimas dessa lavagem cerebral, ainda são em sua maioria mulheres, mas os homens não ficam muito atrás.

Esquecem que cada um tem seu biotipo e deveria buscar ser saudável e bonita(o) de acordo com o seu padrão e não o comum a todos. Geralmente o que é de senso comum é de qualidade duvidosa para atingir e agradar todos os gostos.
Diversos transtornos como bulimia e anorexia, afetam de maneira direta e indiretamente, a vida de famílias. 

A mídia cruelmente, tratando o público alvo como zumbis, praticamente impõe o modelo de homem e mulher que deve ser o aceitável pela sociedade e o "gado" inconscientemente aceita isso.

O povo está acordando para assuntos de manipulação, está começando a deixar de ser hipócrita e quando deixar de ser rebanho desse consumismo criado pelo sistema capitalista começará a ver que cada indivíduo tem seu tipo de beleza e sempre há alguém que lhe aceita como é, afinal; "Cada um que fique com seu cada qual". 

Se todo mundo fosse igual e seguisse o padrão de beleza, quem seria considerado bonito? quem se destacaria na multidão? Atualmente o status quo é que ordena quem deve ser admirado esteticamente.

As pessoas têm de entender que o perfeito não existe, a perfeição é relativa e precisa ser relativizada ao invés de padronizada. Encontrar a perfeição na imperfeição é apaixonante e geralmente termina em amor.

http://www.wgiro.com/colunistas/bruno/vivemos+em+uma+ditadura+estetica-22
http://www.xonei.com/famosas-jovens-sem-maquiagem/

terça-feira, 22 de outubro de 2013

11 famílias apenas, são responsáveis pela circulação da informação no Brasil


A globalização e a possibilidade de potencializar lucros explorando novos mercados, fez com que a massificação se tornasse viável economicamente, a publicidade fez as pessoas pararem de comprar por necessidade, levando-as ao consumismo exacerbado por mero desejo.

Com tal massificação da economia, os meios de comunicação passaram a ser armas nas mãos das empresas e os próprios meios viraram corporações, que com a ajuda do estado, por meio de alianças, mantém a informação nas mãos de um oligopólio.

A educação deficitária faz com que quem está no poder não seja ameaçado, já que o povo é incapaz de formular idéias, desprovido de senso crítico, aceita de maneira vergonhosa(terreno fértil para religião) a programação manipuladora de todos os meios de comunicação, que não por acaso baixam a qualidade do conteúdo pra atingir o máximo de pessoas possível, herança talvez de estratégias usadas por Geobbels (Ministro da propaganda germânica na segunda guerra).


Uma melhora no sistema educacional mudaria os pilares de nossa sociedade como a conhecemos, cabe ao povo clamar por isso, ou aos governantes se cansarem do poder e dar essa brecha, “só que não”...

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-concentracao-na-midia-atenta-contra-a-liberdade-de-expressao/
http://www.wgiro.com/noticias/social/no+brasil+11+familias+sao+responsaveis+pela+circulacao+das+informacoes-541

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Jogo de interesse

A distância geográfica muitas vezes nos permite e até justifica permanecer na nossa vã ignorância, mas não por querermos, talvez porque a educação oferecida no Brasil não permita que desenvolvamos nossa curiosidade em relação ao restante do mundo. Não sabemos por exemplo o que se passa no lado árabe do mundo.

Pra nova geração que não vem acompanhando as guerras no Oriente Médio, precisa-se ao menos saber o que foi a Primavera Árabe, informação e conhecimento sempre são válidos. Primeiro porque foi uma revolta que sem a internet não teria acontecido tão facilmente e depois, poque afeta o mundo inteiro, já que existem países entre os maiores produtores de petróleo envolvidos nessa revolução.

Iniciada em Dezembro de 2010 quando um jovem tunisiano, Mohamead Bouazizi, em forma de manifestação as condições no seu país ateou fogo no próprio corpo. Iniciaram-se eventos que deram início ao que ficou conhecido como a Primavera Árabe, auxiliada pela internet, as mídias sociais, como Facebook, twitter e youtube, serviram de ferramentas para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura, inclusive da própria internet por parte dos estados.

Esse nome foi dado em alusão a Primavera de Praga que ocorreu na antiga Tchecoslováquia em protesto ao regime socialista da União Soviética na década de sessenta, justificando o fato de ser inverno na África quando teve início a três anos atrás.

A Primavera Árabe ocorreu no norte da África e no Oriente Médio. Nos países árabes, protesto contra as ditaduras de seus países se iniciaram na Tunísia, obtendo sucesso com a renúncia do presidente Ben Ali que estava no poder há 23 anos e levou instabilidade ao Egito(Hosni Mubarak, já renunciou), Iêmen, Argélia e Jordânia.

Os ventos da primavera chegaram na Síria, causando conflitos e mortes que perduram até hoje. O ditador Bashar Al-Assad, resiste, mas já admitiu só sair com eleições presidenciais que já estão marcadas. Os EUA resolveram tirar proveito da situação e emendaram uma desculpa do uso de armas químicas pelos Sírios para intervir, com uma intenção humanitária de pacificação. Realmente não teria nada a ver com a decisão da Síria de mudar a moeda de troca do petróleo do dólar para o Euro. O Irã(País já ameaçado pelos EUA anteriormente), ou mesmo Líbia, motivo da queda de Khadafi, Iraque, Afeganistão, Iêmen. Estes países queriam  trocar a moeda de troca do dólar para o Euro e Ouro respectivamente.

De um lado: EUA, Canadá, Japão, França, Inglaterra, Coréia Do Sul e Israel, do outro Rússia, China, Coréia Do Norte, Cuba, Irã, Síria, países africanos e árabes no geral e por incrível que pareça, o Brasil não parece ser capacho americano. Configuram-se alianças e o cenário cada vez mais desfavorece os "States" que vêem sua moeda sem apoio de países produtores de petróleo que insistentemente tentam redirecionar os investimentos.



Os EUA estão usando de sua força de blefe conseguida através de anos de intimidações por poderio militar evidentemente superior, para proteger os donos de todo o sistema, quem sustenta a moeda: A reserva federal(conglomerado de bancos que fabrica a moeda-dólar- e teria muito a perder com a sua desvalorização), apoiados por políticos.

Mas o enfrentamento de alguns países frente aos Estados Unidos este ano, que foram contra a intervenção americana(vale salientar que o país está em crise)na síria e o estouro do escândalo de espionagem fizeram a reputação do Tio San desmoronar.

Quem quiser ignorar o assunto da primavera árabe, basta lembrar que no meio de 2013 o Brasil pipocou de manifestações, facilitadas pelas redes sociais. Não seria presunção dizer que os Árabes nos auxiliaram um pouco, mostrando que não é impossível lutar por melhorias. Teve até quem chamasse de "primavera brasileira".


Toda mudança no cenário coercivo americano se deu por conta do estopim na Tunísia, estando tudo interligado: primavera árabe, mudanças políticas no Brasil, rebeldia de Dilma com Obama, perca de credibilidade americana e desobediência de vários países. O cenário está mudando e em breve novas forças surgirão, as novas alianças determinarão quem é quem nesse novo início, mudanças não vêm num piscar de olhos, mas quem piscar primeiro entrega o blefe, quem será que vai pagar pra ver?


 http://www.wgiro.com/noticias/social/primavera+arabe-555

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Povo marcado, povo feliz

Do governo passado pra esse, dizem que a classe média aumentou, que o poder aquisitivo do povo é maior, que nossa economia está crescendo (nunca chegamos lá), "tudo está de vento em popa", mas o dólar se valorizou em relação ao real do patamar de 1,70 a 2,17 (final de 2011 até agora, final de 2013).
  
Exportamos muito, por isso uma política de desvalorização de nossa moeda (para ganharmos, vendendo mais caro), mas esquecemos que exportamos basicamente produtos primários e importamos muito mais, produtos acabados (terminamos comprando mais caro também); Por não nos desenvolvermos tecnologicamente a ponto de termos tantas empresas competitivas internacionalmente, o povo tem que pagar a diferença. Essa mania do governo enganar tapando o sol com a peneira, deixa rastros e rombos.

Resumindo, vendemos mais caro e compramos mais caro ainda, pelo fato do valor ser agregado a outros serviços no meio do caminho.

Quando o produto volta o mau negócio fica evidente, por exemplo, vendemos petróleo pelo preço do produto e da logística; compramos gasolina, pelo preço do produto, da marca, da usabilidade, da logística, da tecnologia e profissionais mais especializados, o serviço agrega mais valor. É como vender a laranja e comprar o suco industrializado.

Não da mais pra justificar essa queda do real com um argumento tão fraco, há outras variáveis, mas no bruto é isso. Não da pra ficar perfeito por conta justamente dessas variáveis, mas daria pelo menos pra tentar melhorar. Maquiar não adianta, isso é reflexo da preguiça que o jeitinho brasileiro sustenta.

Investimento em setores primordiais para o desenvolvimento faria com que o crescimento desordenado fosse freado e a valorização de nossa moeda valesse a pena por comprarmos barato e vendermos mais caro(o contrário do que acontece hoje), essa política de investir em quantidade vendendo a granel e esquecer a qualidade já não da mais.

A falsa sensação de que a ditadura capitalista mascarada de felicidade material superficial não pode mais justificar esse contentamento com tão pouco progresso que a sociedade conseguiu.

Políticos governam em favor de empresários, o povo é mera mão de obra pra um cartel e é bombardeado constantemente pela mídia medíocre e educação precária, deixando o problema maior fora de foco, a corrupção. 

O Brasil ainda é o país da mão de obra barata e desqualificada que fornece carne para o matadouro.  O "gado" não pode deixar de ser fornecido ao truste que governa a nação.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Teocracia do ódio - Atrofiamento voluntário da mente

A junção de estado e religião, independente de qual seja, geralmente oprime e mutila a dignidade humana, vitima injustamente muitas das pessoas que ficam a mercê de doutrinas dogmáticas. Exemplos não faltam, no segundo semestre de 2012 uma menina chamada Anusha, de 14 anos, morreu vítima de ataque com ácido, cometido pelos próprios pais, que não queriam o relacionamento dela com um rapaz da região, situada no norte do Paquistão.

Tais crimes, conhecidos como "crimes de desonra", são cometidos em nome de Deus e tentam preservar a moral e os bons costumes do povo. Só no Paquistão 943 vítimas morrem por ano devido a agressões desse tipo, dado divulgado pela comissão dos direitos humanos do país.                

                                                                                                                                              
Países teocráticos protegem o agressor com a religião. Em países laicos, como o Brasil, também protege-se, de certa forma, pessoas que cometem e incitam crimes não só de preconceito, sendo justificados pela bíblia. 

Criminoso não é apenas quem comete, quem se omite diante de tais barbaridades também é culpado, quem incentiva mais ainda.

Países árabes no geral, têm o Islamismo como religião. Parte do governo, está imersa e cega com a doutrina, cometem e justificam crimes de ódio contra quem não adere suas ideologias com a suposta palavra do senhor.

Convenientemente usamos textos de um livro feito para uma sociedade antiga e totalmente diferente da nossa, que não cabe aos costumes atuais e de nossa região, é usado apenas para mascarar o que está por trás dos verdadeiros interesses. 

A sociedade ocidental está indo ao mesmo passo, com uma divindade diferente, mas com o mesmo repúdio, esquecendo que Deus não é ódio, não nascemos para rejeitar, reprimir e punir, não cabe a nós dizer como outra pessoa deve viver. O que está acontecendo é uma incessante busca pelas fragilidades de massas, manipulando mentes e as extorquindo. A "proteção a família brasileira" está virando jargão que disfarça barbaridades, quem pediu essa proteção? todas as famílias são iguais? Tal escudo é covarde e desnecessário.

fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/11/02/menina-paquistanesa-morre-depois-de-ser-atacada-com-acido-por-seus-pais.htm
http://mulheresabias.blogspot.com.br/2011/01/ataques-com-acido-no-rosto-filhas-e.htmlhttp://www.youtube.com/watch?v=hmciQIKa81w&feature=youtu.be